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A mostrar mensagens de março, 2010

The Breathing Earth simulation

Esta simulação em tempo real apresenta as emissões de CO2 de cada país no mundo, bem como as suas taxas de nascimento e morte. http://www.breathingearth.net/ É um recurso útil para aulas que abordem temáticas ligadas à Energia e ao Ambiente.

A observação de aulas e o Princípio da Incerteza de Heisenberg

Entre professores e investigadores existe, segundo Allwright (1988), uma “crença no observável”. Acredita-se que, através da análise do observável, se pode descobrir o pensamento através da palavra e da acção. Neste sentido, a observação de aulas constitui-se como estratégia de investigação e de formação de professores. Vieira (1993), fala do significado de observar uma aula, referindo o “quanto é ilusório pensar-se que aquilo que vemos é o que acontece” (Vieira, 1993, p.38). Ao confrontarmos as percepções de um observador com as percepções de outro observador, damo-nos conta de que observar é interpretar e sendo um acto interpretativo, a observação reflecte a subjectividade do sujeito que observa (Vieira, 1993). Por outro lado, o observador pode, por vezes, interferir com a realidade que observa, como acontece na Física. A Mecânica Quântica descreve o comportamento do electrão, recorrendo ao conceito de probabilidade, não sendo possível conhecer, simultaneamente, e com exactidão, a su

Analogias no ensino da Química

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Há muitos anos atrás, ainda estudante na faculdade, fiz uma breve pesquisa sobre a utilização de analogias no ensino da Química e descobri na revista "Chemical Education" uma analogia fantástica que utilizei inúmeras vezes, anos mais tarde, quando leccionava o programa de Química de 12º ano. "Young Woman or an Old Lady?" é uma imagem interessante que tem sido muito utilizada pela Psicologia para interpretar traços de personalidade. Na altura, achei-a útil para o ensino da " dualidade corpúsculo-onda ". A dualidade da natureza da luz, comportando-se umas vezes como onda, outras como partícula, levou Louis De Broglie, em 1824, a construir uma ideia revolucionária sobre a natureza do electrão, que também poderia apresentar características ondulatórias ou corpusculares, dependendo do fenómeno em estudo, mas nunca os dois comportamentos em simultâneo. Esta ideia constitui hoje um dos princípios fundamentais da Mecânica Quântica. A analogia explorada com esta im

Computadores, Ferramentas Cognitivas

Referências bibliográficas: Jonassen., D. H. (2007). Computadores, Ferramentas Cognitivas. Desenvolver o pensamento crítico nas escolas. Porto: Porto Editora, pp.15-33. Registo de Leitura: Capítulo 1 - O que são ferramentas cognitivas ? Jonassen (2007) propõe uma nova abordagem na utilização dos computadores como apoio à aprendizagem significativa, utilizando ferramentas cognitivas como aplicações informáticas que exigem que os alunos pensem de forma significativa usando a aplicação para representarem o que sabem. Na opinião do autor, a aprendizagem com computadores deverá ser realizada numa perspectiva construtivista, encarando os computadores e as suas diversas potencialidades como “ferramentas informáticas adaptadas ou desenvolvidas para funcionarem como parceiros intelectuais do aluno” (Jonassen, 2007, p. 21) de modo a estimular e facilitar o pensamento crítico e a aprendizagem de ordem superior. No conceito de ferramenta cognitiva, o autor inclui bases de dados, redes semânticas (

Caça ao Tesouro

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A Física também é divertida! Introdução: "E que diz a lei de Arquimedes? Esta pergunta costuma ser feita nos exames escolares e há sempre alunos que gostam de dar um ar da sua graça. Houve um que respondeu, metendo abundantemente água: "Todo o corpo mergulhado num liquído, molha-se." Houve um outro que afirmou, convicto, numa prova oral: " Todo o corpo mergulhado num líquido, se ao fim de meia hora não voltar à superficíe, deve ser considerado perdido." A este último o professor poderia ter ripostado: " Todo o aluno mergulhado num exame, se ao fim de meia hora não responder nada certo, deve ser considerado chumbado." Fiolhais, C. (1991). Física divertida.Lisboa: Grádiva, p. 17. Eis o desafio: Porquê Eureka, Eureka? http://portalnecas.com/66/quem-disse-eureka/ http://nautilus.fis.uc.pt/softc/Read_c/gradiva1/eureka.htm Quem foi Arquimedes? http://www.eb23-guifoes.rcts.pt/NetMate/sitio/matematicos/Arquimedes.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquimedes O